Para a construção da Estrada De Ferro Melhoramentos Do Brasil, posteriormente Linha Auxiliar, a maior parte das pontes necessárias foram trazidas de indústrias próximas ou quando a construção era complexa, eram importadas da Europa.
Uma das maiores e mais complexas obras da engenharia ferroviária no Brasil e o Viaduto Paulo De Frontin, construído em 1897 pela Estrada De Ferro Melhoramentos Do Brasil.
Suas peças foram fabricadas na Bélgica e trazidas para o Brasil como módulos a serem montados. As duas extremidades foram assentadas sobre grandes paredões de pedra.
O Viaduto possui 82 metros de comprimento e cerca de 35 metros de altura, a bitola original utilizada e a métrica, mas e possível substitui-la por uma linha de bitola larga.
Oficina De Pontes em Governador Portela RJ
Uma das maiores e mais complexas obras da engenharia ferroviária no Brasil e o Viaduto Paulo De Frontin, construído em 1897 pela Estrada De Ferro Melhoramentos Do Brasil.
Suas peças foram fabricadas na Bélgica e trazidas para o Brasil como módulos a serem montados. As duas extremidades foram assentadas sobre grandes paredões de pedra.
O Viaduto possui 82 metros de comprimento e cerca de 35 metros de altura, a bitola original utilizada e a métrica, mas e possível substitui-la por uma linha de bitola larga.
O
viaduto reúne algumas características interessantes que o destacam, como: a rigidez de sua estrutura, seu tamanho e localização; Além de ser uma estrutura de ferro em formato curvo, com uma suave inclinação natural da subida da serra.
Na serra de Miguel Pereira, está outra obra da engenharia ferroviária, a Ponte de
Santa Branca ou Viaduto de Santa Branca, e uma estrutura de ferro que possui mais
de 50 metros de comprimento, construída pela Estrada De Ferro Melhoramentos Do Brasil, permitia a passagem do trem sobre o rio Santana próximo a Conrado.
A partir do ano 2000, a Linha Auxiliar começou a ser destruída, galpões derrubados, estações invadidas, trilhos arrancados do trajeto original e pontes como a de Santa Branca transformada em ponte para carros e pessoas.
No interior do bairro de Arcozelo, erguida sobre o Rio Ubá há uma ponte de aço com 30 metros de comprimento feita para ligar dois trechos da ferrovia.
A partir do ano 2000, a Linha Auxiliar começou a ser destruída, galpões derrubados, estações invadidas, trilhos arrancados do trajeto original e pontes como a de Santa Branca transformada em ponte para carros e pessoas.
No interior do bairro de Arcozelo, erguida sobre o Rio Ubá há uma ponte de aço com 30 metros de comprimento feita para ligar dois trechos da ferrovia.
Não
se tem uma data precisa de sua construção mas, provavelmente, foi
paralela a entrega da linha auxiliar em 1898, sua relevância fez a
região ficar conhecida como "Ponte Preta".
Oficina De Pontes em Governador Portela RJ
Em
Governador Portela, 2º distrito de Miguel Pereira, haviam grandes
galpões ao redor da estação e no pátio de manobras, haviam os
galpões onde eram guardadas as locomotivas e os vagões, os galpões
da Oficina Mecânica de Trens e a Oficina De Pontes De Governador
Portela, neste eram fabricadas e reformadas pontes usadas no percurso
Japeri (RJ) e Porto Novo Do Cunha (MG) e para outras ferrovias
próximas.
Com
a desativação do ramal da Linha Auxiliar, pouco a pouco os galpões
foram fechados e logo depois demolidos, do galpão da Oficina De
Pontes restou apenas parte da estrutura que hoje pertence a empresa
Aços Pavuna que embora não tenha tido influência sobre o
patrimônio ferroviário ali abrigado, preservou grande parte do
material abandonado.
Atualmente
existem mais de dez pontes abandonadas sobre vagões no pátio da
estação e outras abandonadas entre a vegetação e o descaso com o
patrimônio ferroviário.
Na área rural as pontes foram cobertas pela
vegetação, galhos, árvores e barreiras. Enquanto isso na área urbana, praticamente todas as pontes ao longo da ferrovia foram cobertas por asfalto ou invadidas.
O
pontilhão em Paty Do Alferes e mais uma bela construção que por
anos permitiu a harmonia entre carros e trens que se cruzavam ao
se aproximar do centro da cidade.
Curiosamente a estrutura dessa pequena ponte não e de ferro, mas sim de concreto.
Curiosamente a estrutura dessa pequena ponte não e de ferro, mas sim de concreto.
Com
o crescimento da cidade e a inatividade ferroviária, o pontilhão
por ser muito estreito passou a não dar suporte para a passagem
constante de carros e ônibus, sendo assim, o morro ao lado foi
retirado para abrir um novo caminho, com mais espaço e de mão dupla.
Ainda em Paty Do Alferes, entre o "pontilhão" e a estação há outra pequena ponte de concreto sobre um córrego.
Em Paty Do Alferes há outra ponte no antigo bairro Mato Grosso, atual Clube Velho.
Com o passar do tempo a geografia local foi modificada, mas para quem não conhece a região, fica como referência de sua localização: 4 km antes da estação de Paty.
A ponte e uma estrutura de ferro apoiada em dois grandes paredões de pedra por onde passa um riacho que desagua no "Rio do Saco".
Em
Miguel Pereira há uma pequena ponte de ferro semelhante ao "pontilhão" em Paty; Toda a estrutura em volta dos paredões que sustentam a ponte escoa a água dos riachos da região que costumam encher na época das chuvas..
Nas imagens a seguir e possível perceber que a ponte em sua forma original era estreita demais e não poderia dar suporte a uma linha em bitola larga.
A
estrutura de ferro da ponte foi modificada para receber os
trilhos em bitola larga com dormentes maiores, os dormentes serão travados por "contra trilhos" e a ponte será soldada de forma que permaneça larga o suficiente para suportar o tráfego do trem.
Em Arcádia, existem várias pontes ferroviárias sobre o rio Santana, mas algumas se destacam não apenas pelo tamanho, mas pela harmonia com a natureza.
No antigo pátio da estação de Governador Portela, foram abandonadas pontes de vários tamanhos, algumas foram deixadas sobre os vagões prancha, outras amontoadas entre terra, galhos e ferrugem.
Todas as pontes depositadas no pátio da estação foram fabricadas ali mesmo, na antiga Oficina de Pontes.
A maior ponte está sobre quatro grandes tambores de ferro, provavelmente e também a mais antiga, está no mesmo lugar a cerca de 30 anos.
Ela mede 18 metros e foi projetada para uma linha em bitola larga. Essa ponte pesa aproximadamente 40 toneladas.
Quando o terreno e limpo, e possível localizar as pontes com mais facilidade, e se pode perceber que bem perto do barranco existe outra ponte tão grande quanto esta que está mais do que visível a todos.
O descaso com esse material foi tão grande que não bastou abandonar essas estruturas, logo foram cobertos por desmoronamentos e nessa ponte em particular cresceu uma árvore grande, seu tronco atravessou as vigas que dão firmeza para a ponte.
A seguir estão as inscrições encontradas nas pontes, são informações de grande importância para ajudar a catalogar esse material e impedir que se perca.
Próximo a parada de Monte Líbano no km 99,826 da Linha Auxiliar, numa área de mata fechada existe uma grande ponte de concreto construída pela Estrada De Ferro Melhoramentos Do Brasil.
Construída provisoriamente de madeira, a ponte de Monte Líbano possui 11 metros de altura e 41 metros de comprimento. Ela transpõe o rio Santana e conecta os distritos de Vera Cruz e Arcádia no município de Miguel Pereira.
Não há referências sobre o período de substituição da ponte de madeira pela de concreto.
Em grande parte do trajeto da Linha Auxiliar na serra foram furtados trilhos, estações foram invadidas, e até as pontes correm risco. Esse material faz parte da inventariança da RFFSA, bem como as terras por onde a ferrovia passava e as propriedades.
A ONG Trilhos Do Rio teve um trabalho de grande importância, realizando expedições que mostram a realidade do trecho entre Arcádia e Miguel Pereira, após 20 anos da desativação do ramal; Em parceria com a A.F.P.F, mais de 8 km de ferrovia foram preservadas na área urbana da cidade, e outros tantos ao longo da serra, mesmo com dificuldades e recursos limitados.
Em Paraíba do Sul, município por onde também passava a Linha Auxiliar a maior parte da linha permanece intocável, assim como as pontes e viadutos existentes pelo caminho.
Ponte Agronômica
Ponte do Deocleciano
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Em Arcádia, existem várias pontes ferroviárias sobre o rio Santana, mas algumas se destacam não apenas pelo tamanho, mas pela harmonia com a natureza.
No antigo pátio da estação de Governador Portela, foram abandonadas pontes de vários tamanhos, algumas foram deixadas sobre os vagões prancha, outras amontoadas entre terra, galhos e ferrugem.
Todas as pontes depositadas no pátio da estação foram fabricadas ali mesmo, na antiga Oficina de Pontes.
A maior ponte está sobre quatro grandes tambores de ferro, provavelmente e também a mais antiga, está no mesmo lugar a cerca de 30 anos.
Ela mede 18 metros e foi projetada para uma linha em bitola larga. Essa ponte pesa aproximadamente 40 toneladas.
Quando o terreno e limpo, e possível localizar as pontes com mais facilidade, e se pode perceber que bem perto do barranco existe outra ponte tão grande quanto esta que está mais do que visível a todos.
O descaso com esse material foi tão grande que não bastou abandonar essas estruturas, logo foram cobertos por desmoronamentos e nessa ponte em particular cresceu uma árvore grande, seu tronco atravessou as vigas que dão firmeza para a ponte.
A seguir estão as inscrições encontradas nas pontes, são informações de grande importância para ajudar a catalogar esse material e impedir que se perca.
Próximo a parada de Monte Líbano no km 99,826 da Linha Auxiliar, numa área de mata fechada existe uma grande ponte de concreto construída pela Estrada De Ferro Melhoramentos Do Brasil.
Construída provisoriamente de madeira, a ponte de Monte Líbano possui 11 metros de altura e 41 metros de comprimento. Ela transpõe o rio Santana e conecta os distritos de Vera Cruz e Arcádia no município de Miguel Pereira.
Não há referências sobre o período de substituição da ponte de madeira pela de concreto.
Em grande parte do trajeto da Linha Auxiliar na serra foram furtados trilhos, estações foram invadidas, e até as pontes correm risco. Esse material faz parte da inventariança da RFFSA, bem como as terras por onde a ferrovia passava e as propriedades.
A ONG Trilhos Do Rio teve um trabalho de grande importância, realizando expedições que mostram a realidade do trecho entre Arcádia e Miguel Pereira, após 20 anos da desativação do ramal; Em parceria com a A.F.P.F, mais de 8 km de ferrovia foram preservadas na área urbana da cidade, e outros tantos ao longo da serra, mesmo com dificuldades e recursos limitados.
Em Paraíba do Sul, município por onde também passava a Linha Auxiliar a maior parte da linha permanece intocável, assim como as pontes e viadutos existentes pelo caminho.
Ponte Agronômica
Ponte do Deocleciano
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