O pátio ferroviário de Avelar no município de Paty Do Alferes foi o mais devastado com o encerramento das atividades na Linha Auxiliar.
No imenso terreno com 17.597,50 m² pouco restou da grande estrutura de suporte que um dia ali existiu, o distrito de Avelar sempre foi um local distante de tudo, por isso são tão raros os registros fotográficos; Mas apesar de tudo a passagem da ferrovia proporcionou o crescimento local tendo grande importância no transporte de cargas e passageiros.
A formação do distrito de Avelar se assemelha a origem de Paty Do Alferes, ambos surgiram através do incentivo de fazendeiros cedendo partes de suas propriedades para a construção de instituições para atender as necessidades da época.
A estação de Avelar foi construída pela Estrada De Ferro Melhoramentos Do Brasil e inaugurada em 1898 em área cedida pelo fazendeiro Joaquim Ribeiro Velho De Avellar, visconde de Ubá (Paty Do Alferes) e agricultor favorecido pela passagem da ferrovia.
No pátio de Avelar não havia tantas linhas como em Governador Portela ou Miguel Pereira, pelos vestígios de trilhos, e provável que havia uma via principal com duplicação apenas na área da estação que aliás, e tão comprida quanto a estação de Miguel Pereira e o prédio da Rede Ferroviária.
Enquanto o distrito de Governador Portela em Miguel Pereira possuía uma grande estrutura mecânica para locomotivas, vagões e a Oficina De Pontes, em Avelar se concentrava a maior parte dos funcionários responsáveis pela manutenção da via permanente.
Os homens que percorriam a linha verificando as condições, substituindo dormentes, ou fazendo a manutenção das linhas de telégrafos se reuniam na estação às 11 horas quando um forte apito avisava o horário de almoço dos funcionários da Rede Ferroviária.
Contam os mais velhos que um dia meia dúzia de bandidos aproveitaram esse momento para realizar um roubo de forma cinematográfica como nos filmes de faroeste americano.
Os bandidos aguardaram o soar do apito para invadir a pequena agência bancária da localidade, e com disparos de tiros anunciaram o assalto, o som dos tiros passou despercebido para quem estava do lado de fora, dando a oportunidade para os assaltantes recolheram quanto dinheiro conseguissem sem chamar a atenção.
Um dos assaltantes foi morto ao sair da agência mas o dinheiro nunca foi recuperado pelas autoridades, provavelmente o fato ocorrido foi noticiado no jornal local, embora não haja algum registro oficial, essa história e contada ainda hoje pelos mais antigos moradores.
No pátio da estação, resiste ao tempo um poste de sinalização com cerca de 10 metros de altura, com uma escada e um possível suporte para vigia com visão panorâmica de 360º.
A partir da estação, os trilhos foram soterrados, na passagem de nível com a rua feita de paralelepípedos, os trilhos foram cobertos por tijolinhos para que os veículos reduzam a velocidade ao chegar no centro comercial do distrito de Avelar.
A maior parte dos trilhos estão em perfeitas condições (melhores até dos que se encontram em Miguel Pereira). Entretanto, e possível perceber que os primeiros metros após a passagem de nível teve seus trilhos removidos.
500 metros a frente da estação em meio a mata existe uma caixa d'água que abastecia as locomotivas a vapor. Um detalhe interessante e que preso a caixa d'água há um suporte por onde passavam os fios dos telégrafos.
No local existe também uma ponte de ferro sobre duas cabeceiras de pedras construídas provavelmente por escravos das fazendas próximas.
Essas cabeceiras formadas por grandes pedras retangulares foram construídas para suportar o grande fluxo de água desse riacho em épocas de chuva, impedindo que a correnteza das frequentes enxurradas levasse junto a ponte ferroviária com estrutura de ferro e a comum feita de concreto para a passagem de pessoas, carros e animais.
Existem relatos de que havia um triângulo de reversão em Avelar para que as locomotivas pudessem manobrar e retornar a Miguel Pereira, mas não se sabe a localização exata.
O pátio ferroviário de Avelar possui uma estação com mais de 50 metros de comprimento e possui várias divisões internas. A construção original tinha metade do tamanho, mas como alguns funcionários não tinham moradia fixa passaram a se abrigar na estação que precisou ser ampliada para a construção de alojamentos.
E provável que os trilhos só não estão visíveis por consequência das constantes inundações que acabaram soterrando qualquer vestígio da ferrovia. Mas e provável que eles ainda estejam lá caso um dia a linha seja revitalizada.
Em 2007 a pequena manobreira operada pela A.F.P.F - Associação Fluminense de Preservação Ferroviária fez o incrível percurso de 26 quilômetros entre as estações de Governador Portela e Avelar.
Essa viagem foi feita em Junho de 2007 e foi a última vez em que um veículo ferroviário cruzou o município de Paty Do Alferes através da Linha Auxiliar.
As estações ferroviárias nos distritos de Conrado e Governador Portela, no município de Miguel Pereira tinham triângulos de reversão para manobrar as locomotivas e vagões.
A estação de Avelar também deveria ter um, mas pesquisas cartográficas indicam que possivelmente houvesse um reversor próximo a estação de Bueno Andrade, pouco mais de seis quilômetros antes da estação de Avelar.
A estação de Avelar foi construída pela Estrada De Ferro Melhoramentos Do Brasil e inaugurada em 1898 em área cedida pelo fazendeiro Joaquim Ribeiro Velho De Avellar, visconde de Ubá (Paty Do Alferes) e agricultor favorecido pela passagem da ferrovia.
No pátio de Avelar não havia tantas linhas como em Governador Portela ou Miguel Pereira, pelos vestígios de trilhos, e provável que havia uma via principal com duplicação apenas na área da estação que aliás, e tão comprida quanto a estação de Miguel Pereira e o prédio da Rede Ferroviária.
Enquanto o distrito de Governador Portela em Miguel Pereira possuía uma grande estrutura mecânica para locomotivas, vagões e a Oficina De Pontes, em Avelar se concentrava a maior parte dos funcionários responsáveis pela manutenção da via permanente.
Os homens que percorriam a linha verificando as condições, substituindo dormentes, ou fazendo a manutenção das linhas de telégrafos se reuniam na estação às 11 horas quando um forte apito avisava o horário de almoço dos funcionários da Rede Ferroviária.
Contam os mais velhos que um dia meia dúzia de bandidos aproveitaram esse momento para realizar um roubo de forma cinematográfica como nos filmes de faroeste americano.
Os bandidos aguardaram o soar do apito para invadir a pequena agência bancária da localidade, e com disparos de tiros anunciaram o assalto, o som dos tiros passou despercebido para quem estava do lado de fora, dando a oportunidade para os assaltantes recolheram quanto dinheiro conseguissem sem chamar a atenção.
Um dos assaltantes foi morto ao sair da agência mas o dinheiro nunca foi recuperado pelas autoridades, provavelmente o fato ocorrido foi noticiado no jornal local, embora não haja algum registro oficial, essa história e contada ainda hoje pelos mais antigos moradores.
No pátio da estação, resiste ao tempo um poste de sinalização com cerca de 10 metros de altura, com uma escada e um possível suporte para vigia com visão panorâmica de 360º.
A partir da estação, os trilhos foram soterrados, na passagem de nível com a rua feita de paralelepípedos, os trilhos foram cobertos por tijolinhos para que os veículos reduzam a velocidade ao chegar no centro comercial do distrito de Avelar.
A maior parte dos trilhos estão em perfeitas condições (melhores até dos que se encontram em Miguel Pereira). Entretanto, e possível perceber que os primeiros metros após a passagem de nível teve seus trilhos removidos.
500 metros a frente da estação em meio a mata existe uma caixa d'água que abastecia as locomotivas a vapor. Um detalhe interessante e que preso a caixa d'água há um suporte por onde passavam os fios dos telégrafos.
No local existe também uma ponte de ferro sobre duas cabeceiras de pedras construídas provavelmente por escravos das fazendas próximas.
Essas cabeceiras formadas por grandes pedras retangulares foram construídas para suportar o grande fluxo de água desse riacho em épocas de chuva, impedindo que a correnteza das frequentes enxurradas levasse junto a ponte ferroviária com estrutura de ferro e a comum feita de concreto para a passagem de pessoas, carros e animais.
Existem relatos de que havia um triângulo de reversão em Avelar para que as locomotivas pudessem manobrar e retornar a Miguel Pereira, mas não se sabe a localização exata.
O pátio ferroviário de Avelar possui uma estação com mais de 50 metros de comprimento e possui várias divisões internas. A construção original tinha metade do tamanho, mas como alguns funcionários não tinham moradia fixa passaram a se abrigar na estação que precisou ser ampliada para a construção de alojamentos.
E provável que os trilhos só não estão visíveis por consequência das constantes inundações que acabaram soterrando qualquer vestígio da ferrovia. Mas e provável que eles ainda estejam lá caso um dia a linha seja revitalizada.
Em 2007 a pequena manobreira operada pela A.F.P.F - Associação Fluminense de Preservação Ferroviária fez o incrível percurso de 26 quilômetros entre as estações de Governador Portela e Avelar.
Essa viagem foi feita em Junho de 2007 e foi a última vez em que um veículo ferroviário cruzou o município de Paty Do Alferes através da Linha Auxiliar.
As estações ferroviárias nos distritos de Conrado e Governador Portela, no município de Miguel Pereira tinham triângulos de reversão para manobrar as locomotivas e vagões.
A estação de Avelar também deveria ter um, mas pesquisas cartográficas indicam que possivelmente houvesse um reversor próximo a estação de Bueno Andrade, pouco mais de seis quilômetros antes da estação de Avelar.
Uma observação interessante e que na região do Barro Branco cortada pela linha férrea, onde deveria haver algum vestígio da estação de Bueno Andrade há somente uma ponte com cerca de três metros. O local provável da estação foi tomado pela vegetação e hoje faz parte de uma fazenda particular, por estar inacessível talvez não exista mais a suposta duplicação da via e menos ainda um triângulo de reversão.
Embora o pátio de Avelar não tivesse os imponentes galpões como em Miguel Pereira e Governador Portela, o símbolo da Rede Ferroviária se tornou referência nesse distrito.
As dependências localizadas ao redor do pátio abrigavam em geral máquinas, ferramentas e todo o material necessário para a manutenção da via permanente.
Mas e possível que em algum momento essas áreas com maior proteção podem ter sido usadas como oficinas ou depósitos para locomotivas ou vagões. A parede lateral e a cobertura seguem um padrão utilizado em outros pontos dessa ferrovia.
Após a desativação desse trecho da Linha Auxiliar, e provável que as linhas que haviam dentro desses galpões tenham sido desmontadas e os trilhos removidos. A má administração pública e o sucateamento do patrimônio ferroviário transformaram o antigo pátio em depósito de tratores e caminhões da secretaria municipal de obras.
Unindo as poucas informações que se tem conhecimento, as fotos em diferentes épocas e as imagens via satélite e possível criar um mapa indicando cada setor do pátio.
No centro do pátio está localizada a estação ferroviária com sua construção rústica que se mantém razoavelmente em bos condições até hoje.
A estrutura de madeira e semelhante a estação de Governador Portela, entretanto não possui tantos acabamentos.
Aparentemente todo o madeiramento do telhado e as vigas laterais estão em boas condições. As portas e janelas originais estão um pouco danificadas.
De longe dá pra perceber que a metade da estação construída depois possui telhas mais claras do que a parte mais antiga construída em 1898.
Tanto as estações de Governador Portela quanto a de Miguel Pereira possuía setores exclusivos para armazenamento de cargas, já as estações de Paty Do Alferes e Avelar utilizavam seus pátios para fazer o carregamento e o descarregamento diretamente entra os trens e os caminhões ou caminhonetes.
A imagem acima, onde há uma kombi estacionada era destinada a carga e descarga. Já o outro lado ficava a bilheteria e a parte aberta onde os passageiros aguardavam para embarcar nos trens rumo ao Rio De Janeiro ou Porto Novo Do Cunha - MG.
A estação de Avelar ainda possui a identificação de "7ª Divisão Operacional da RFFSA", um sistema que dividia as linhas da VFCO - Viação Férrea Centro Oeste que incluiam a Estrada De Ferro Central Do Brasil, Estrada De Ferro Leopoldina e as ramificações.
A 7ª Divisão Operacional fazia parte do SR-8 Sistema Regional de Campos.
O grande número de portas e janelas se deve as adaptações feitas transformando espaços maiores destinados a funções administrativas em alojamentos.
Como a maior parte das estações desativadas da Linha Auxiliar, com o tempo várias pessoas moraram nessa estação, preservando e impedindo ocupações. Atualmente em uma das salas funciona uma igreja evangélica e ao lado moram o pastor e sua família.
Durante um tempo em outra sala dentro da estação funcionou uma rádio local, a torre de transmissão ainda está lá ao lado da estação.
A própria população com toda a limitação financeira e social manteve por todos esses anos a estação de Avelar em melhores condições do que o poder público.
Paty Do Alferes sofreu recentemente um ato de barbaridade contra o patrimônio ferroviário, e o pior e que tal atitude veio de quem deveria dar o exemplo: o poder público.
A desculpa oficial e um absurdo chamado "Revitalização Urbana" mas um detalhe importante e que mais de dois anos se passaram após a demolição dos muros da RFFSA e absolutamente nada foi construído no local.
Essas imagens foram postadas na página oficial da Prefeitura de Paty Do Alferes no facebook como se tratasse de um grande feito.
Observação: Por questões éticas o Blog Trem Da Serra Do Rio De Janeiro não vai divulgar a imagem onde aparecem os responsáveis pela destruição dos muros.
O pátio ferroviário da estação de Avelar perdeu parte de sua identidade com a queda dos muros que marcavam os tempos de glória da Rede Ferroviária Federal no município de Paty Do Alferes.
Embora os muros não estivessem em boas condições, nada justifica o que foi feito.
O único elo de ligação entre a estação e os antigos galpões são os portões de ferro do pátio que possuem o símbolo da RFFSA.
Para quem não chegou a conhecer as antigas instalações da Rede Ferroviária, restou muito pouco para contar história.
Paty Do Alferes possui 20 km de linha férrea em bom estado, mas devido a má gestão municipal metade da via permanente a partir do centro da cidade teve os trilhos asfaltados e transformados em ciclovia.
Por sorte o trecho mais conservado se encontra na região de Avelar, e isso e uma grande vantagem para a reativação de pelo menos parte do ramal e do antigo pátio ferroviário.
Nesse lugar aparentemente tão longe de tudo se escondem paisagens incríveis.
Vale lembrar que o Parque De Exposições onde acontece a famosa Festa Do Tomate, fica ao lado da estação e certamente um trem turístico aliado a maior festa da região faria do município de Paty Do Alferes referência em termos de turismo no estado do Rio De Janeiro.
Não e justo fechar as portas para uma oportunidade como essa.
Embora o pátio de Avelar não tivesse os imponentes galpões como em Miguel Pereira e Governador Portela, o símbolo da Rede Ferroviária se tornou referência nesse distrito.
As dependências localizadas ao redor do pátio abrigavam em geral máquinas, ferramentas e todo o material necessário para a manutenção da via permanente.
Mas e possível que em algum momento essas áreas com maior proteção podem ter sido usadas como oficinas ou depósitos para locomotivas ou vagões. A parede lateral e a cobertura seguem um padrão utilizado em outros pontos dessa ferrovia.
Após a desativação desse trecho da Linha Auxiliar, e provável que as linhas que haviam dentro desses galpões tenham sido desmontadas e os trilhos removidos. A má administração pública e o sucateamento do patrimônio ferroviário transformaram o antigo pátio em depósito de tratores e caminhões da secretaria municipal de obras.
Unindo as poucas informações que se tem conhecimento, as fotos em diferentes épocas e as imagens via satélite e possível criar um mapa indicando cada setor do pátio.
No centro do pátio está localizada a estação ferroviária com sua construção rústica que se mantém razoavelmente em bos condições até hoje.
A estrutura de madeira e semelhante a estação de Governador Portela, entretanto não possui tantos acabamentos.
Aparentemente todo o madeiramento do telhado e as vigas laterais estão em boas condições. As portas e janelas originais estão um pouco danificadas.
De longe dá pra perceber que a metade da estação construída depois possui telhas mais claras do que a parte mais antiga construída em 1898.
Tanto as estações de Governador Portela quanto a de Miguel Pereira possuía setores exclusivos para armazenamento de cargas, já as estações de Paty Do Alferes e Avelar utilizavam seus pátios para fazer o carregamento e o descarregamento diretamente entra os trens e os caminhões ou caminhonetes.
A imagem acima, onde há uma kombi estacionada era destinada a carga e descarga. Já o outro lado ficava a bilheteria e a parte aberta onde os passageiros aguardavam para embarcar nos trens rumo ao Rio De Janeiro ou Porto Novo Do Cunha - MG.
A estação de Avelar ainda possui a identificação de "7ª Divisão Operacional da RFFSA", um sistema que dividia as linhas da VFCO - Viação Férrea Centro Oeste que incluiam a Estrada De Ferro Central Do Brasil, Estrada De Ferro Leopoldina e as ramificações.
A 7ª Divisão Operacional fazia parte do SR-8 Sistema Regional de Campos.
O grande número de portas e janelas se deve as adaptações feitas transformando espaços maiores destinados a funções administrativas em alojamentos.
Como a maior parte das estações desativadas da Linha Auxiliar, com o tempo várias pessoas moraram nessa estação, preservando e impedindo ocupações. Atualmente em uma das salas funciona uma igreja evangélica e ao lado moram o pastor e sua família.
Durante um tempo em outra sala dentro da estação funcionou uma rádio local, a torre de transmissão ainda está lá ao lado da estação.
A própria população com toda a limitação financeira e social manteve por todos esses anos a estação de Avelar em melhores condições do que o poder público.
Paty Do Alferes sofreu recentemente um ato de barbaridade contra o patrimônio ferroviário, e o pior e que tal atitude veio de quem deveria dar o exemplo: o poder público.
A desculpa oficial e um absurdo chamado "Revitalização Urbana" mas um detalhe importante e que mais de dois anos se passaram após a demolição dos muros da RFFSA e absolutamente nada foi construído no local.
Essas imagens foram postadas na página oficial da Prefeitura de Paty Do Alferes no facebook como se tratasse de um grande feito.
Observação: Por questões éticas o Blog Trem Da Serra Do Rio De Janeiro não vai divulgar a imagem onde aparecem os responsáveis pela destruição dos muros.
O pátio ferroviário da estação de Avelar perdeu parte de sua identidade com a queda dos muros que marcavam os tempos de glória da Rede Ferroviária Federal no município de Paty Do Alferes.
Embora os muros não estivessem em boas condições, nada justifica o que foi feito.
O único elo de ligação entre a estação e os antigos galpões são os portões de ferro do pátio que possuem o símbolo da RFFSA.
Para quem não chegou a conhecer as antigas instalações da Rede Ferroviária, restou muito pouco para contar história.
Paty Do Alferes possui 20 km de linha férrea em bom estado, mas devido a má gestão municipal metade da via permanente a partir do centro da cidade teve os trilhos asfaltados e transformados em ciclovia.
Por sorte o trecho mais conservado se encontra na região de Avelar, e isso e uma grande vantagem para a reativação de pelo menos parte do ramal e do antigo pátio ferroviário.
Nesse lugar aparentemente tão longe de tudo se escondem paisagens incríveis.
Vale lembrar que o Parque De Exposições onde acontece a famosa Festa Do Tomate, fica ao lado da estação e certamente um trem turístico aliado a maior festa da região faria do município de Paty Do Alferes referência em termos de turismo no estado do Rio De Janeiro.
Não e justo fechar as portas para uma oportunidade como essa.
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